VOCÊ É PRODUTO DO SEU MEIO?

Domingo, para variar participei de um debate, muito comum, sobre pitbull.
Aquela velha história: o pitbull é um cachorro violento, hostil, agressivo e malévolo.
Entre idas e vindas, tudo que é modificado geneticamente através de cruzamentos de diferentes raças, pode ter um pequeno distúrbio neurológico.
Algo dá errado.
Isto acontece com o Doberman, Rottweiller, Pitbull e outras raças que são modificadas desta forma.
O distúrbio tem origem bípede, normalmente pensa, fala e anda. Não as 3 coisas simultâneas.
Imaginar que alguém vai treinar um animal para atacar um ser humano conscientemente e sentir prazer nisto, é mórbido.
Já tive Scottish Terrier, Basset Hound, Poodle, Cocker Spaniel e Vira-lata, cada um tinha um comportamento diferente. Os que criei desde de filhote, são espelhos do dono e do meio.
A questão que reluz no fim do túnel, ou no início, coloca o ser humano no mesmo patamar bestial dos ditos animais inferiores.
Entretanto, como uma diferença profunda: os animais matam para comer, se defender a si mesmos ou a ninhada.
O ser humano mata por prazer.
Prazer próprio, ou prazer em ver o sofrimento alheio.
Alguns só se sentem bem, quando encontram outro em estado pior. Ou tornam a vida alheia miserável.
Por mais que o jovial e simpático pastor da minha igreja acredite que investir em vidas é o principal objetivo, as pessoas em contrapartida devem desejar a mudança em suas vidas.
E ainda acreditarem que é possível mudar.
A agressividade do Pitbull não é natural da raça, está associada a uma criação ruim e a um gene recessivo, que pode atingir qualquer cão, independente de raça.
Mas que pode ser controlada a partir de criadores responsáveis, que devem estudar os cruzamentos e ter a consciência de não vender exemplares a pessoas com perfil psicológico desviado.
Ainda bem que meu ID não emerge e domina.
Só mato as pessoas socialmente.
Estou tentando ressuscitá-las.
Um animal que é condicionado a matar pessoas, tem que ser recondicionado ou sacrificado.
O nosso sacrifício já foi feito com derramamento de sangue.
Basta mudarmos.
É só querer.